O que muitas vezes apode começar como uma aventura juvenil ou com a frase “experimenta ai, deixa de ser mané”, a dependência de drogas levanta muitas questões sobre seus motivos.
Há várias formas para uma pessoa se sentir na necessidade de consumir algum tipo de droga e cair no buraco que é a dependência. A questão biológica.
Existe a possibilidade de um indivíduo ser mais propenso a dependência química devido ao material genético que o constitui. Esse padrão faz com que a pessoa tenha grande chance de não resistir aos impulsos do álcool e ou drogas. Na questão biológica o cérebro é diferente das demais pessoas, uma anomália. Por essa diferença há mal funcionamento em certas partes do cérebro que estão relacionadas ao comportamento. A droga geralmente agrava o mal funcionamento e isso torna o organismo menos eficiente na luta contra o vício.
Apesar das explicações científicas relacionadas ao corpo humano, a questão biológica geralmente não age sozinha.
Os impulsos sociais e de aprendizado
O convívio com usuários de drogas, a vontade de experimentar coisas novas, a facilidade com que se consegue a droga. Todos esses são fatores que diminuem a dificuldade de se ingerir e de dar continuidade ao uso da droga. Escolhas são postas a mesa, porém as dificuldades vividas pela pessoa e a necessidade de ela querer ser ressarcida pelo que sofreu podem pender a escolha para o uso do álcool, do craque, etc. Traumas de infância, a necessidade de fuga do estresse, o desejo de preencher o vazio. É possível listar diversos fatores, fundi-los e criar novos. Apenas analisando o contexto social em que o viciado convive se pode saber ao certo em que momento se deu o vício.
Cada droga possuí seu efeito específico. O álcool tem o poder da anestesia, serve para acalmar dores psicológicas e levar ao esquecimento momentâneo. A cocaína dá “poder” ao usuário, que sente invencível e totalmente ativo nos primeiros usos. Todas as drogas têm seus pontos positivos à primeira vista, mas com o uso frequente elas debilitam e criam um elo com o vício. O usuário se sente mal quando não usa e acaba fazendo coisas inimagináveis para consumir mais.
Vende as coisas de casa, cria dívidas, rouba. O problema só cresce com a continuidade da dependência, tornando-se uma necessidade que nunca acaba. A pessoa torna-se um buraco sem fim, podendo cometer atrocidades consigo mesma e com outras pessoas.
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